domingo, 19 de agosto de 2018

LIVRO DIDÁTICO EM PDF

LIVRO DIDÁTICO EM PDF

UNIDADE I: DESCOBRINDO A FILOSOFIA

Capítulo 1: A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA
Capítulo 2: AS ORIGENS DA FILOSOFIA

UNIDADE II: A CONDIÇÃO HUMANA

Capítulo 3: NATUREZA E CULTURA
Capítulo 4: LINGUAGEM E PENSAMENTO
Capítulo 5: TRABALHO, CONSUMO E LAZER

UNIDADE III: CONHECIMENTO E VERDADE

Capítulo 6: O QUE PODEMOS CONHECER?
Capítulo 7: IDEOLOGIAS: AS ILUSÕES DO CONHECIMENTO
Capítulo 8: LÓGICA: ARISTOTÉLICA E SIMBÓLICA
Capítulo 9: A BUSCA DA VERDADE: ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA
Capítulo 10: FILOSOFIA MODERNA E CRISE DA METAFÍSICA
Capítulo 11: FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

UNIDADE IV: FILOSOFIA MORAL

Capítulo 12: MORAL, ÉTICA E ÉTICA APLICADA
Capítulo 13: NINGUÉM NASCE MORAL
Capítulo 14: PODEMOS SER LIVRES
Capítulo 15: A FELICIDADE: AMOR CORPO E EROTISMO
Capítulo 16: TEORIAS ÉTICAS: ABORDAGEM CRONOLÓGICA

UNIDADE V: FILOSOFIA POLÍTICA

Capítulo 17: A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA
Capítulo 18: DIREITOS HUMANOS
Capítulo 19: POLÍTICA ANTIGA E MEDIEVAL
Capítulo 20: DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO MODERNO AO LIBERALISMO
Capítulo 21: TEORIAS SOCIALISTAS
Capítulo 22: POLÍTICA CONTEMPORÂNEA

UNIDADE VI: FILOSOFIAS DAS CIÊNCIAS

Capítulo 23: CIÊNCIAS, TECNOLOGIAS E VALORES
Capítulo 24: CIÊNCIA ANTIGA E MEDIEVAL
Capítulo 25: REVOLUÇÃO CIENTIFICA E MÉTODOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS

UNIDADE VII: ESTÉTICA

Capítulo 26: O NASCIMENTO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
Capítulo 27: ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL
Capítulo 28: CULTURA E ARTE
Capítulo 29: ARTE COMO FORMA DE PENSAMENTO
Capítulo 30: A SIGNIFICAÇÃO DA ARTE
Capítulo 31: CONCEPÇÕES ESTÉTICAS

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

MÉTODOS E PROCESSOS: O TAYLORISMO, FORDISMO E O TOYOTISMO.

MÉTODOS E PROCESSOS
O TAYLORISMO, FORDISMO E O TOYOTISMO.

No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.

Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.
 Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
 Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
 O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
 Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.
Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.
Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.
Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.
As principais características do modelo toyotista são:
          FLEXIBILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.
          AUTOMATIZAÇÃO – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
          JUST IN TIME (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.
          KANBAN (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just in time se efetive.
          TEAM WORK (trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.
          CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são
        responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A ideia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.
Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como consequência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

MÉTODOS E PROCESSOS

MÉTODOS E PROCESSOS

PDCA é, com certeza, o mais conhecido conceito de gestão e qualidade. Este conceito se trata de um ciclo dinâmico aplicável a cada um dos processos da organização. Na prática trata-se de um método de análise e solução de problemas. Seu nome deriva do inglês plan, do check e act que em português pode ser traduzido por planejar, fazer, verificar e agir. O método é normalmente representado por um círculo dividido em quatro partes iguais nas quais remetem ao significado do processo cíclico.
A Gestão por Processos deve estar fundamentada na melhoria contínua da eficácia e eficiência da organização e de seus processos-chave. Um dos fundamentos para a gestão é a existência de um bom  sistema de medição de desempenho, com processos bem definidos e indicadores de desempenho que mensuremsua EFICÁCIA EFICIÊNCIA, tendo  os esforços da gestão direcionados para atingir os OBJETIVOSe METAS da organização. Eficácia: As atividades planejadas para o processo são realizadas e os resultados são alcançados. Eficiência: Relação entre os resultados alcançados comparados com os recursos e esforço utilizados.


Quanto as aplicações dos métodos epistemológicos (construção de conhecimento) aplicados em processos de produção pode-se dizer que há uma aplicação dos dois métodos dependendo da fase ou processo de uma área de transformação de produto.